quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gravidez e Bronquite

Em relação à asma bronquica e bronquite na gravidez, o que se observa é que cerca de 1/3 das pacientes apresenta diminuição no número de crises, 1/3 aumento no número de crises e 1/3 apresenta número inalterado de crises. Em minha experiência o que tenho observadoé que naquelas pacientes que atravessam o 1o. trimestre sem crises, geralmente a gravidez se desenvolve sem problemas, ao passo que nas pacientes onde há crises já no 1o. trimestre estas tendem a se acentuar durante o desenvolver da gestação. Importante salientar os fatores desencadeantes das crises, inerentes a cada paciente e que não sofrem influencia da gestação como inalantes, frio, umidade,etc.
A influencia das crises de bronco espasmo sobre o feto é pequena desde que sejam devidamente tratadas, evitando-se assim que a hipoxemia materna tenha repercussão sobre a criança. Todas as crises devem ser prontamente tratadas, sendo que este tratamento geralmente não difere daquele fora da gravidez.
Já em relação à rinite alérgica quando elaé caracterizada por congestão e edema de cornetos levando a obstrução nasal, geralmente ocorre piora dos quadros obstrutivos, contribuindo para isto a própria congestão da mucosa nasal observada na gravidez. Não aconselho o uso de descongestionantes nasais que contenham vasoconstrictores durante a gestação.

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